Sherlock Holmes


Holmes
resolve os casos mais complicados valorizando detalhes e empregando seu
raciocínio para traduzi-los. Ele tem vasta instrução sobre anatomia,
história e, principalmente, química. Domina técnicas particulares de
identificação de pistas, como o conhecimento de impressões de pneus de
bicicleta, e também conhece centenas de tipos de criptograma e
variedades de fumos usados em cigarros, cachimbos e charutos. É curioso e
observador, mas nem todo assunto o interessa. Despreza, por exemplo,
conhecimentos literários e filosóficos, concentrando-se nas experiências
científicas. E não é raro solucionar casos sentado em sua poltrona,
direto da 221B Baker Street.
Dono
de uma personalidade marcante, Sherlock é um gentleman cauteloso com
ares de homem austero e conservador. É gentil e educado com as mulheres,
mas mantém uma relação distante com elas. A exceção é Irene Adler, uma
bela americana por quem tem grande admiração, e a única mulher que o
derrotou intelectualmente. Holmes é um homem ágil, praticante de boxe,
baritsu (um sistema japonês de defesa pessoal) e esgrima, além de
conservar hábitos peculiares, como tiro ao alvo dentro do próprio
apartamento. Ah! E ele também sabe tocar violino.

COMO ELE PARECE?
- O detetive é descrito como um homem de nariz adunco e rosto aquilino,
que costumeiramente veste robe de chambre, usa bengala e gosta de fumar
cachimbos. Ele desvenda mistérios com ares de artista, lançando olhares
penetrantes e indagadores aos suspeitos e incorporando às explicações
generosas pitadas dramáticas. Ocasionalmente, usa disfarces bem
elaborados também.
Sherlock
segue um método padrão de investigação: observa detalhes
minuciosamente, reajusta os dados coletados e formula teorias para, em
seguida, compará-las e descartar pistas falsas. Pode ficar horas
refletindo sobre uma questão, sentado na poltrona do seu apartamento com
a ponta dos dedos juntas, expirando caracóis de fumaça pelo cachimbo.


Apesar do sucesso, Arthur Conan Doyle
considerava sua obra policial menos relevante do que outras produções
pessoais, como livros sobre guerra e espiritismo. Disposto a livrar-se
de Sherlock para sempre para se dedicar a outros projetos, ele matou o
detetive em 1893, em um confronto fatal com o vilão Moriarty. Os
leitores ficaram inconformados, mas tiveram que esperar muitos anos até
que Holmes desse as caras novamente. Isso aconteceu em 1903, no conto “A
Casa Vazia”, que trouxe a explicação de como o detetive conseguiu
escapar da morte e de seu algoz. A última aventura de Sherlock Holmes
foi em 1917, com a publicação do livro de contos “O Último Adeus de
Sherlock Holmes”. Historicamente ele se aposentou e foi morar em Sussex,
um condado da Inglaterra, ocupando-se com a criação de abelhas.

Arthur Conan Doyle escreveu 56 contos e 4 romances sobre Sherlock, a maioria publicados em capítulos na revista Strand.
Mais de cem anos após ser criado, o detetive ainda é ainda popular.
Imortalizado pelo chapéu de caçador, a pequena lupa e o inseparável
cachimbo, Sherlock Holmes continua sendo tema de filmes, seriados e
quinquilharias. Por essa nem Arthur Conan Doyle esperava.
Fonte: http://www.grandesdetetives.com/sherlock/
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