Previsão do Tempo
Por Caroline Faria
A previsão do tempo é um dos campos de estudo da meteorologia
(Meteorologia Sinótica). Para dizer com o máximo de exatidão possível
como o tempo irá se comportar em um determinado local e em determinado
momento é necessário uma série de observações e estudos.
Primeiro é preciso definir o que é o “tempo” na meteorologia: tempo é o estado
da atmosfera em determinado instante e lugar. O tempo, portanto, é uma
junção de diversos fatores como as condições do ar (umidade,
temperatura, pressão), os ventos, a precipitação e as nuvens.
A Meteorologia Sinótica se baseia na obtenção e utilização de dados simultâneos (sinóticos) sobre o tempo em diversas áreas. Isto porque, a previsão do tempo não pode se basear em dados obtidos em apenas um local, porque a atmosfera é dinâmica e está intimamente correlacionada, o que faz com que um evento em determinada região interfira em outra (um exemplo disso é o caso da seca que atingiu a Amazônia há um tempo e que foi uma das causas, mais tarde, de uma grande seca na região sul do país). Fato que, inclusive, faz com que a Meteorologia Sinótica esteja lado a lado com a Meteorologia Dinâmica (que se ocupa do estudo dos movimentos atmosféricos e sua evolução temporal).
Antigamente, por exemplo, quando não havia meios de comunicação suficientes, os marinheiros ou viajantes
faziam a previsão do tempo baseados apenas na observação das condições
do vento, nuvens e do ar dentro do horizonte que podiam avistar, o que
fazia com que não raras às vezes, eles fossem surpreendidos por
tempestades inesperadas vindas de outras regiões.
Atualmente os meteorologistas usam modelos matemáticos para traçar cenários calculados em supercomputadores, aliados a inúmeras imagens de satélite, para tentar prever como será o tempo.
O problema é que os cálculos usados para montar esses modelos são feitos com base em dados colhidos por instrumentos em diversas estações. Os instrumentos podem falhar e, sem contar isso, podem haver muitos erros humanos entre a medição realizada nas estações e os dados que chegam aos supercomputadores. Sem contar que, o modelo se baseia nos dados que foram colhidos em dado momento. Porém as atividades atmosféricas não cessam até que você termine o cálculo e possa predizer como será o tempo. A atmosfera continua em estado de transformação fazendo com que, muitas vezes, os modelos errem. Por isso, ainda hoje a perícia do meteorologista é muito importante para julgar quais os modelos apropriados para determinada região ou o mais correto.
O monitoramento feito para colher os dados que serão usados nos modelos matemáticos se utilizam de instrumentos que medem a pressão do ar (barômetro), a umidade relativa do ar (higrômetro) e a velocidade e a direção dos ventos (anemômetro e biruta).
Mas, digamos que você esteja acampando no meio do mato sem celular, sem notebook, sem rádio, sem palm, nem nada por onde você possa consultar a previsão do tempo e queira saber como se comportará o tempo. Existem algumas observações que você pode fazer, mas como já explicamos, não é um método cem por cento, a não ser que você seja um meteorologista com uma observação bastante apurada.
A primeira coisa a se observar é a cor do céu: se ele estiver claro é sinal de tempo bom, se estiver escuro é sinal de chuva (óbvio não é?).
Depois, pode-se observar a formação de nuvens. Nem sempre o céu com nuvens significa que vai chover. Existe um tipo de nuvem chamada “cumulus”, que apresenta contorno bem definido, cor clara e costuma ficar entre 100 e 1.500m de altura. O “cumulus” costuma ficar sobre terra durante o dia e sobre água durante a noite, pode ocasionar chuvas em forma de pancada, mas de curta duração.
Já o pior é o “cumulonimbus” uma nuvem muito grande, escura e que tem o formato de uma bigorna onde a base fica entre 700 e 1.500 m e o topo da bigorna de 24 a 35 km de altura. Essa super-nuvem é sinal de trovoadas e tempo fechado.
A “nimbostratus” já é uma nuvem baixa, que não tem um contorno muito definido e é escura e espessa. Indica chuva intermitente e um pouco intensa. A “stratus” também é uma nuvem baixa, que apresenta o topo uniforme, indica garoa ou chuvisco. E a “allostratus” que possui camadas cinzentas ou azuladas dão origem à chuva leve, porém, contínua.
Outros tipos, mas que não produzem chuva, são a “allocumulus”, que se parecem com lençol de nuvens brancas e que tem geralmente sombra própria, e a “cirrus” que parecem fios finos, de cor bem branca e, ficam a 8 mil metros de altitude.
Fontes
http://fisica.ufpr.br
http://www3.cptec.inpe.br
A Meteorologia Sinótica se baseia na obtenção e utilização de dados simultâneos (sinóticos) sobre o tempo em diversas áreas. Isto porque, a previsão do tempo não pode se basear em dados obtidos em apenas um local, porque a atmosfera é dinâmica e está intimamente correlacionada, o que faz com que um evento em determinada região interfira em outra (um exemplo disso é o caso da seca que atingiu a Amazônia há um tempo e que foi uma das causas, mais tarde, de uma grande seca na região sul do país). Fato que, inclusive, faz com que a Meteorologia Sinótica esteja lado a lado com a Meteorologia Dinâmica (que se ocupa do estudo dos movimentos atmosféricos e sua evolução temporal).
Atualmente os meteorologistas usam modelos matemáticos para traçar cenários calculados em supercomputadores, aliados a inúmeras imagens de satélite, para tentar prever como será o tempo.
O problema é que os cálculos usados para montar esses modelos são feitos com base em dados colhidos por instrumentos em diversas estações. Os instrumentos podem falhar e, sem contar isso, podem haver muitos erros humanos entre a medição realizada nas estações e os dados que chegam aos supercomputadores. Sem contar que, o modelo se baseia nos dados que foram colhidos em dado momento. Porém as atividades atmosféricas não cessam até que você termine o cálculo e possa predizer como será o tempo. A atmosfera continua em estado de transformação fazendo com que, muitas vezes, os modelos errem. Por isso, ainda hoje a perícia do meteorologista é muito importante para julgar quais os modelos apropriados para determinada região ou o mais correto.
O monitoramento feito para colher os dados que serão usados nos modelos matemáticos se utilizam de instrumentos que medem a pressão do ar (barômetro), a umidade relativa do ar (higrômetro) e a velocidade e a direção dos ventos (anemômetro e biruta).
Mas, digamos que você esteja acampando no meio do mato sem celular, sem notebook, sem rádio, sem palm, nem nada por onde você possa consultar a previsão do tempo e queira saber como se comportará o tempo. Existem algumas observações que você pode fazer, mas como já explicamos, não é um método cem por cento, a não ser que você seja um meteorologista com uma observação bastante apurada.
A primeira coisa a se observar é a cor do céu: se ele estiver claro é sinal de tempo bom, se estiver escuro é sinal de chuva (óbvio não é?).
Depois, pode-se observar a formação de nuvens. Nem sempre o céu com nuvens significa que vai chover. Existe um tipo de nuvem chamada “cumulus”, que apresenta contorno bem definido, cor clara e costuma ficar entre 100 e 1.500m de altura. O “cumulus” costuma ficar sobre terra durante o dia e sobre água durante a noite, pode ocasionar chuvas em forma de pancada, mas de curta duração.
Já o pior é o “cumulonimbus” uma nuvem muito grande, escura e que tem o formato de uma bigorna onde a base fica entre 700 e 1.500 m e o topo da bigorna de 24 a 35 km de altura. Essa super-nuvem é sinal de trovoadas e tempo fechado.
A “nimbostratus” já é uma nuvem baixa, que não tem um contorno muito definido e é escura e espessa. Indica chuva intermitente e um pouco intensa. A “stratus” também é uma nuvem baixa, que apresenta o topo uniforme, indica garoa ou chuvisco. E a “allostratus” que possui camadas cinzentas ou azuladas dão origem à chuva leve, porém, contínua.
Outros tipos, mas que não produzem chuva, são a “allocumulus”, que se parecem com lençol de nuvens brancas e que tem geralmente sombra própria, e a “cirrus” que parecem fios finos, de cor bem branca e, ficam a 8 mil metros de altitude.
Fontes
http://fisica.ufpr.br
http://www3.cptec.inpe.br
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